Apesar de um pouco cansativo e com um enredo raso, o longa tem tudo para agradar os fãs de filmes do gênero ‘tiro, porrada e bomba’. Só pra se ter uma ideia, já nos primeiros instantes de exibição somos apresentados a este cenário: “Deixe-me dizer-lhe, não há nada mais rock ‘n roll do que dar um fim em bandidos para o ‘vermelho, branco e azul'”. A frase é acondicionada a uma cena em que o ex-fuzileiro naval James Becker (interpretado por Cole Hauser) ‘despacha’ um bandido. Então, ao ter contato com esta linha de narração já na abertura de Panamá, conseguimos ter um vislumbre o que ainda está por vir. Ao que tudo indica, os 90 minutos restantes serão tão autoconscientes e absurdos quanto tal momento. E sim, é isso mesmo! Mas eu diria que, para certos públicos, o título pode agradar.
A trama apresenta Becker (Cole Hauser), um ex-fuzileiro naval, que é contratado por um homem de codinome Stark (Mel Gibson), um agente da CIA, para uma missão secreta de comércio de armas na América Central. Durante esta missão perigosa e com Stark ao seu lado, Becker se envolve com a invasão do Panamá pelos EUA, aprendendo a verdadeira natureza do jogo político.
O longa que foi dirigido por Mark Neveldine, com roteiro de Daniel Adams e William Barber, é uma coprodução EUA / Porto Rico. O trailer pode ser visto aqui.
O elenco traz Cole Hauser, Mel Gibson, Kate Katzman, Charlie Weber, Victor Turpin, Mauricio Henao e Jackie Cruz.
