Alice no País das Maravilhas

O livro “Alice no País das Maravilhas” (Alice in Wonderland, no original), é a obra infantil mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson e que foi publicada em 4 de julho de 1865, sob o pseudônimo de Lewis Carroll. Adaptada dezenas de vezes para o cinema, a obra que por muitos nem a considera tão infantil assim, conquistou leitores de todas as idades e gerações, trazendo inúmeras referências e críticas sobre a cultura da época. O autor é considerado por muitos o precursor e um dos maiores impulsionadores da literatura nonsense, um gênero literário que subverte aos tradicionais contos de fadas, criando narrativas que não tem o compromisso de seguir as regras da lógica. Tal característica é evidente durante toda a obra.

A obra narra a história de Alice, uma garota que cai em uma toca de coelho, que a leva para um lugar fantástico, repleto de criaturas fantásticas e peculiares. A aventura de Alice se desenrola neste mundo de alusões e sátiras, com personagens que beiram ao absurdo.

Apesar de ser recorrentemente associado a literatura infantil, trata-se de uma obra profunda, repleta de enigmas e pegadinhas, sendo muitos deles de difícil interpretação.

A título de curiosidade, vale informar que a garota que inspirou Lewis Carroll a criar a personagem Alice realmente existiu. A garota era filha de um colega seu e se chamava Alice Liddell. Diferentemente da personagem Alice, a menina não tinha longos cabelos loiros, mas sim, curtos e castanhos.

Algumas frases que merecem ser mencionadas:

“Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.”

“Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então.”

“A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível.”

“Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.”

“Quanto tempo dura o eterno? Às vezes apenas um segundo.”